Você está cuidando bem do seu piso?

Todas as atividade da sua operação acontecem sobre o seu piso! Já pensou nisso?🤔😱

Muito embora isso seja verdade, por muitas vezes a manutenção dessa estrutura é deixada de lado até chegar em um ponto de grande degradação, em que o reparo se torna muito caro!

Todas as estruturas são projetadas para uma determinada vida útil. No caso de pisos de concreto não é diferente. Quer seja projetada para 5, 10, 15 anos o piso precisa de manutenção.

Todas as vezes em que se projeta um pavimento, e, consequentemente o seu revestimento, leva-se em consideração a vida útil dessa estrutura.

 

É possível ou desejável fazer-se uma manutenção regular? Está previsto um plano de conservação (limpeza) prolongando assim a vida útil do revestimento? Estas questões nem sempre são atendidas e não se tem um plano de manutenção para a manutenção da garantia do piso.

Na industria alimentícia existem pré-requisitos de higiene e manutenção para o piso. Em se tratando de instalações industriais, não existe um procedimento padrão a ser seguido, cabe então estudar as especificidades de uso e tráfego para incluir a manutenção do piso no plano de manutenção da unidade.

O projeto é um processo crítico. É comum se deparar com a insuficiente atenção à escolha do tipo de revestimento, geralmente postergada ou ignorada. Vale a pena considerar as consequências financeiras da perda de produção e/ou outros custos inerentes, devido à interrupção ou paradas.

No sentido de manter o revestimento de pavimento escolhido nas melhores condições, é fundamental a ativação e cumprimento de um plano de conservação e limpeza correto adaptado às exigências do local. Neste sentido devem ser realizadas inspeções periódicas por uma empresa de conservação/limpeza especializada.

A Limpeza Inicial

Depois de o piso lançado e totalmente curado, deve-se realizar a limpeza do revestimento. Nesse momento é importante utilizar detergente apropriado de pH neutro e devidamente controlado, utilizando no processo equipamentos e acessórios (escovas ou discos rotativas) adequados à textura/rugosidade do piso e/ou revestimento existente e dimensão do local.

O local a intervir deve ser previamente aspirado a seco, de forma a eliminar todo o tipo de resíduos sólidos (poeira, areia, etc). Uma segunda inspeção ajudará a identificar a existência de zonas que necessitem de um tratamento específico, como por exemplo, zonas com derrames de óleo, pegadas ou marcas de pneus de empilhadeiras.

A escolha do melhor detergente, bem como do melhor método e equipamento a utilizar, deve ser analisado caso a caso pelos especialistas. A periodicidade destas ações está diretamente relacionada com o tráfego e contaminações a que o revestimento estará exposto.

A facilidade de limpeza ou descontaminação deve ser cuidadosamente prevista. Os sistemas de pavimentação rígidos são, em geral, mais fáceis de limpar do que os elásticos. Estas propriedades são particularmente relevantes em laboratórios, indústria química, farmacêutica, alimentar, eletrônica, entre outras, devendo ser dada particular importância aos pontos singulares (drenos, meias canas, rodapés, etc), de forma a minimizar a ocorrência de anomalias, com conseqüente desenvolvimento para a superfície corrente e perda de características gerais do revestimento.

Camada de Proteção

Deve-se verificar a necessidade de proteção sobre o piso de concreto para aumentar a vida útil do pavimento. Quando da elaboração do projeto, deve-se analisar o tipo e volume do tráfego. Aqui deve-se verificar a necessidade de utilização de um RAD (Revestimento de Alto Desempenho) a depender das restrições do cliente quanto a manutenção, utilização e vida útil do piso.

As camadas finais de conservação à base de dispersões acrílicas (vulgarmente designadas como cêras industriais) e os consequentes procedimentos de limpeza devem ser considerados. Tais processos não pretendem substituir os revestimentos, mas atuam como camadas protetoras e sacrificiais facilmente renováveis, ajudando a manter as altas exigências de higiene do piso.

Os produtos que compõem estas camadas deverão ser compatíveis com os revestimentos. Conseqüentemente os custos de manutenção futuros (repinturas) de maior ou menor complexidade são reduzidos ou mesmo eliminados, traduzindo-se em menores interrupções nos espaços a intervir.

Juntas Serradas

Deve-se ter atenção especial para as juntas serradas do piso. Com o uso e o passar do tempo, o selante elastomérico de calafetação das juntas vai perdendo sua elasticidade e começa a se desgastar, com isso começa a entrar grãos de areia e sujeira nas juntas, fechando assim os cortes com sujidades.

Isso representa um risco para os pisos de concreto, uma vez que as juntas param de fazer sua função de permissão de movimentações horizontais e verticais, aumentando o atrito entre as placas de concreto. Isso pode levar ao esborcinamento de juntas e diminuição da durabilidade do pavimento, especialmente em áreas de tráfego de empilhadeiras.

Deve-se então anualmente fazer a conferência da integridade do elemento de fechamento das juntas, e sua manutenção.

Precauções

A instalação de equipamentos, estantes de armazenamento, móveis, armários de arquivo, etc., sobre o revestimento, deve ser cuidadosa evitando riscos e marcas. As empilhadeiras devem ser conduzidas com cuidado a fim de evitar marcas causadas pela rotação ou pelo deslize das rodas, dando especial atenção ao impacto dos “garfos” de elevação.

Para os casos em que as empilhadeiras circulam entre áreas externas e internas, existem tapetes especiais que, instalados nos locais de entrada, evitam que as rodas levem pó, areia, óleo, pedrisco, entre outros para dentro. Estes tapetes devem ter extensão tal que permitam que a maior rodagem dos veículos possa completar duas voltas se auto-limpando.

Os equipamentos de limpeza e seus acessórios não deverão ser excessivamente abrasivos e devem ser adequados ao tipo de revestimento (rugosidade/textura) existente. Não usar escovas rotativas em revestimentos lisos ou numa situação inversa discos em revestimentos rugosos. Além de danificar os equipamentos, o resultado final não será o pretendido.

Os líquidos agressivos derramados acidentalmente, devem ser limpos ou absorvidos e eliminados o mais rapidamente possível. Depois de remover o líquido derramado, a área deve ser limpa com um detergente apropriado. Se tiver sido aplicada uma camada protetora, o revestimento deve ser inspecionado, verificando se a mesma não foi afetada, e caso o tenha sido deverá ser reposta. Para não prejudicar a aderência, a aplicação de camadas protetoras sobre revestimentos com derrame constante de líquidos deve ser evitada. .

Leia Mais

Roteiro para evitar patologias em pisos de concreto

Garagens e pavimentos sofrem muitos esforços. Eles têm que suportar carros e caminhões pesados e resistir, sujeira, água salgada, gasolina, óleo de motor e outros contaminantes. Mas uma laje de garagem que tenha sido cuidadosamente planejada, instalada e curada não deve ter problemas em fornecer anos de desempenho livre de rachaduras, mesmo sob as condições mais difíceis.

Exitem empresas especializadas em pisos e pavimentos de concreto como a Construtora Civil. empreiteiros de concreto fazem esse tipo de trabalho todos os dias; preste atenção aos detalhes e você alcançará seu alto padrão de qualidade.

Base e Subleito

Não se preocupe muito com a capacidade de carga do seu solo. Mesmo os solos pobres, como silte e argila, têm uma capacidade de solo de cerca de 0,2 kg/cm2. Uma placa, mesmo de 15cm de espessura pesa apenas cerca de 0,04kg/cm2, e cargas acidentais – qualquer coisa que não faça parte do próprio edifício, incluindo veículos – normalmente não excede 0,03kg/cm2 em uma garagem. Isso significa que o solo sob uma laje de garagem típica só precisa suportar 0,07kg/cm2.

Muito mais importante do que a capacidade de suporte é a capacidade da base de fornecer suporte consistente. Se uma parte sofre maior recalque que outra, a laje irá dobrar e potencialmente rachar. Para evitar esse problema, você precisa saber quais áreas foram cortadas e aterradas e, em seguida, é necessário certificar-se de que as áreas preenchidas foram bem aterradas.

Qualquer solo que tenha sofrido intervenção durante a escavação também deve ser compactado. Tenha em mente que é difícil conseguir uma boa compactação com o solo que está muito seco ou muito úmido. Para testar o teor de umidade, esprema um punhado de terra. Se você pode espremer a água, ela está muito molhada, e se ela se desfizer quando você abrir a mão, ela estará muito seca. Se ele mantém sua forma, está no ponto adequado para compactação.

A abordagem mais segura é remover a primeira camada (vegetal) e colocar uma camada mínima de 10cm de cascalho compactável ou pedra britada como base sobre o subleito. O cascalho fornece uma camada que ajuda a manter a espessura da laje uniforme, o que economiza dinheiro em concreto. Também ajuda a espalhar a carga sobre o solo subjacente, para que a placa seja suportada de maneira mais uniforme. Além disso, é fácil de compactar.

Provavelmente, o solo mais difícil com o qual você terá que lidar é a argila expansiva, que incha quando está molhada e encolhe quando seca, e não pode ser facilmente compactada. É melhor remover essa argila e substituí-lo por um preenchimento compacto. Se isso não for possível, você deve consultar um engenheiro geotécnico.

Barreira de Vapor

A umidade no solo pode aumentar através da ação capilar, e o vapor de água está sempre presente sob as lajes de piso e qualquer vazio na sub-base está quase sempre a 100% de umidade relativa. Sem uma barreira de vapor, a umidade se moverá através do concreto e condensará por baixo, deixando marcas escuras na superfície.

Em casos extremos, a laje irá até “transpirar”. Se a placa já estiver coberta com piso ou um revestimento de acabamento, a umidade poderá causar delaminação. Uma barreira de vapor é um seguro barato.

A barreira de vapor deve ser colocada no topo da sub-base, diretamente abaixo do concreto. Não coloque uma camada de areia ou cascalho no topo da barreira de vapor. Houve uma época em que essa prática foi recomendada para reduzir o empenamento na laje, mas se você estiver usando a mistura de concreto adequada com baixo teor de água, uma camada para remover o excesso de água é desnecessária. Ele pode, na verdade, capturar a umidade, que então continuará subindo pela laje.

Isolamento do pavimento

Todas as lajes de piso trabalham, diferentemente de paredes de periferia e pilares da estrutura, que são geralmente mais estáveis. As lajes também encolhem à medida que secam e continuam a se expandir e se contrair com as mudanças de temperatura.

O uso de juntas de isolamento ao redor do perímetro da laje e em torno de qualquer interseção permite que ela se mova de forma independente e ajuda a evitar rachaduras.

As juntas de isolamento devem ser feitas de materiais de aproximadamente 1,2 cm de espessura, usa-se bastante para essa função placas de isopor. Independentemente do material que você usa, a articulação deve ser ajustada no grau adequado e ser pelo menos tão larga quanto a espessura da laje, para que a laje não se ligue parcialmente às paredes.

Juntas de controle

Juntas de controle são rachaduras planejadas que permitem movimentos causados por mudanças de temperatura e retração de secagem ocorram. Em outras palavras, a fissura é quase inevitável, você deve ter um papel ativo na decisão de onde ele irá trabalhar e direcionar esse trabalho uma linha reta ao invés de aleatoriamente.

Juntas devem ser posicionadas corretamente, obedecendo a estrutura (pilares e paredes) e interferências (caixas e bases).

O corte de juntas deve ser feita em profundidade adequada. Deve-se cortar as juntas 30% da espessura do piso, então para um piso de 15cm, deve-se cortar no mínimo 5cm de profundidade. Existem equipamentos específicos para corte linear de juntas.

As juntas devem ser cortadas entre 6 e 12 horas após a finalização do acabamento do piso. Se cortar antes, o piso não terá reagido o suficiente para suportar o corte, e pode esborcinar as juntas. Se cortado após esse prazo, corre-se o risco (principalmente em regiões muito quentes) de aparecimento de fissuras antes do corte.

Seja ativo na decisão de onde as juntas de controle serão colocadas para evitar patologias que poderiam ser evitadas de forma simples!

Cura do Concreto

Uma laje executada em local descoberto está muito mais sujeita a secar rapidamente e provocar rachaduras. Outra patologia comum é o empenamento das bordas das placas de concreto, que acontece quando a superfície seca mais rapidamente do que o fundo da placa, provocando retração diferencial.

Uma maneira de garantir que isso não aconteça é pulverizar um composto de cura que forma uma membrana na superfície. Isso criará uma fina membrana impermeável que prende a umidade da própria laje e evita a secagem prematura. Alguns compostos podem ser coloridos com pigmento branco, por isso é mais fácil ver onde eles foram pulverizados.

Os compostos de cura podem interferir na adesão, portanto, se a laje estiver recebendo algum tipo de revestimento. A melhor opção pode ser usar coberturas de poliéster ou de cura. Lonas de poliéster são uma opção barata, mas pode deixar marcas manchadas no chão.

 

Você pode verificar alguns dos nossos trabalhos em pisos de concreto aqui!